Os clientes caíram na armadilha dos fabricantes de software, isso ocorreu a anos atrás.
Tradicionalmente a industria de hardware sempre foi a joia da coroa dos Data-centers e sempre houve grande oferta de produtos e alta competitividade na indústria pela oferta do melhor produto pelo melhor preço. O hardware não era barato, mas, a cada ano o ciclo de evolução tecnológica dobrava a sua capacidade de reduzia seu custo em escala aritmética
Em muito poucos anos a industria deixou para trás uma oferta baseada apenas em Mainframes proprietários, passou pelos minicomputadores (que tiveram vida curta) e através dos equipamentos microprocessados ampliou a oferta de fabricantes, produtos e tecnologias que permitiram aos sistemas escalaram de soluções de mesa para sistemas que tinha o poder de mainframes mas podiam ser usados por qualquer porte de empresa.
Este ciclo não era dominado pelos fabricantes e sim pelos clientes. Eram as demandas dos cliente, seus workload e sua capacidade de compra que definia os rumos da indústria, que freneticamente buscava a inovação contínua. As aplicações demandavam o projeto dos equipamentos e os servidores eram feitos para atender aos diversos tipos de workloads de aplicação, isso criou uma indústria de especialistas.
Os custos pareciam altos, mas, não eram de fato, eles se ajustavam a cada tamanho de empresa e reduziam a cada ano e, a cada ciclo de vida dos equipamentos, os patamares de investimento e principalmente o custo fixo das operações reduzia.
Foi um período onde os clientes, baseados em workload podiam escolher entre sistemas NUMA com vários processadores (crescimento vertical) ou um projeto horizontal com muitos servidores com poucos processadores. Foi um período que haviam muitos processadores, varios CISC, vários RISCs e de projetos de soluções mais adequados para cada tipo de workload.